sábado, 1 de dezembro de 2012

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Memória do Colégio Pedro II



O Colégio Pedro II está na memória de todos como um colégio padrão nacional, pelo seu currículo e sua formação acadêmica. A memória que quase sempre se tem é que no Pedro II são formadas pessoas, que nasceram para fazer a diferença, que são determinadas e nasceram para vencer. As pessoas que nele estudaram possuem um grande valor, pois nele aprenderam a sempre persistir, aprenderam a nunca temer nenhum problema. Outra memória que se tem de quem estuda no Pedro II é lembrar-se das várias vezes que alunos pararam avenidas e ruas importantes, na luta por um motivo nobre: a Valorização da Educação. Milhares de estudantes lutam para que o governo do nosso país veja que não há "gasto" com a educação, e sim investimento, causa defendida até hoje. A questão é que onde um aluno do Pedro II passa, ele é observado com um olhar admirador, porque no colégio o aluno aprende a sonhar, questionar, revolucionar, conquistar... Aprende a viver. E essa é uma das memórias mais poderosas que existe  sobre o Colégio Pedro II.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

História do Colégio Pedro II


O Colégio Pedro II foi fundado em 2 de dezembro de 1837, pelo Ministro Bernado de Vasconcelos, e oficializado por Decreto Imperial, em 20 de dezembro do mesmo ano, como resultado da reorganização do Seminário São Joaquim. Foi batizado em homenagem ao Imperador, no dia de seu aniversário. Teve sua primeira Unidade no Centro do Rio de Janeiro. Em 1841 teve a primeira mudança, no Estatuto do Colégio, feita por Antonio Carlos Pereira de Andrade, onde o ano letivo foi mudado (março/novembro), modificou o sistema de exames, com a criação de exames extraordinários de admissão em fevereiro e a modalidade exames finais em dezembro. Há uma grande reorganização curricular onde é dado mais ênfase aos estudos literários. Em 1857, foi dividido em Externato e Internato, que se localizava na Tijuca, de 1858 até 1888, quando ouve transferência pra São Cristóvão. Seis dias após a Proclamação da República teve a mudança de nome de “Instituto Nacional de Educação Secundária” para “Ginásio Nacional”. Em 1911 voltou a ter seu nome de origem.Até 1950 era apresentado como “Colégio Padrão do Brasil”, por seu programa de ensino servir como modelo de educação de qualidade para os colégios da rede privada, que até solicitavam ao MEC reconhecimento de seus certificados, por ter seus currículos semelhantes aos do Colégio Pedro II. O colégio viu-se obrigado a aumentar a oferta de vagas por causa do grande número de inscritos para o concurso de acesso. Então em 1952 foram inauguradas as Seções Norte e Sul e em 1957, a seção Tijuca. 
As seções passaram a ser chamar unidades escolares, em 1979, tendo como complemento, o nome do bairro que estavam instaladas: U. E. Centro, U. E. São Cristóvão, U.E. Engenho Novo, U.E. Humaitá e U. E. Tijuca, abrigando alunos dos atuais Ensinos Fundamental e Médio. Em 1984, foi criada a primeira Unidade de Ensino de Primeiro Segmento do Ensino Fundamental, o “Pedrinho”, no campus de São Cristóvão. Depois foram criadas as do Humaitá (1986) e Tijuca (1987). Desde então, as unidades do primeiro segmento são denominadas Unidades I, e as do segundo segmento, Unidades II. Acompanhando as novas tendências pedagógicas recebeu o Prêmio Qualidade do Governo Federal, em 1998, por seu projeto de Qualidade Total na área de Educação. Em 1999, foi criada uma nova unidade em São Cristóvão,para atender a grande demanda de alunos do Ensino Médio, chamada de Unidade São Cristóvão III. O Colégio Pedro II começou o século XXI inaugurando sua mais nova unidade, no dia 6 de abril de 2004, denominada Unidade Escolar Experimental Realengo, atendendo às necessidades da população da Cidade do Rio de Janeiro, voltando-se para a comunidade da zona oeste. Proporcionou a intercomplementariedade dos sistemas Municipal e Federal de ensino, possibilitou o acesso dos jovens da referida comunidade aos bancos desta Instituição. As unidades de Niterói e Duque de Caxias foram criadas respectivamente em 2006 e 2008. Houve muitas críticas da comunidade escolar sobre como a expansão foi feita. Segundo a opinião de professores, o crescimento não foi acompanhado de uma boa infraestrutura, como prédios apropriados e novas vagas docentes. Nas unidades de Realengo, Niterói e Caxias, a implantação partiu de negociações com as prefeituras dos respectivos municípios. A unidade Niterói funciona em um antigo CIEP, no bairro Barreto. A unidade de Caxias funciona em um prédio comercial, com apenas seis salas de aula.